Na manhã de 16 de Abril fomos visitar uns vizinhos muito especiais, que amavelmente nos abriram as portas e nos mostraram os cantos à casa onde é feito o diário da nossa cidade - o Diário de Coimbra.
A Sra. D. Rosette Marques fez as honras da casa. Deu-nos toda a sua atenção numa sala de reuniões que nos fez sentir parte de uma comitiva presidencial :-) e ensinou-nos muitas coisas acerca de como é feito o jornal (a organização em secções, a paginação, a edição, o tratamento das notícias, etc.).
Esta simpática jornalista fez algumas perguntas, mas respondeu a muitas mais. O Fábio Pereira, o nosso repórter de serviço e funcionário do jornal da nossa escola (que nos revelou ler este diário no autocarro mas não gostar de tudo o que lá há para ler, tendo preferência por notícias relativas à natureza), saciou a sua curiosidade natural e fez perguntas muito pertinentes, tais como "porque é que a capa e a contracapa são impressas a cores?" e "os jornalistas são especializados em alguma área?".
Ficámos a saber que um(a) jornalista pode trabalhar em várias áreas diferentes mas há quem se especialize numa determinada área de acordo com os seus gostos e apetências (saúde, educação, desporto, ou outra).
A Sra. D. Rosette explicou-nos também que jornalistas não são escritores, e que há textos jornalísticos chamados pré-notícias, que são aqueles que nos informam não de algo que já aconteceu mas que vai acontecer.
Numa visita guiada às instalações pudemos ver todo o processo de impressão deste jornal, o mais antigo diário do nosso país e que foi fundado em 1930 por um Sr. chamado Adriano Lucas. No meio do cheirinho a notícias frescas, pudemos também ver algumas relíquias - algumas páginas do Diário de Coimbra com mais de setenta anos, encadernadas em grandes livros de capa dura para uma melhor preservação.
O nosso muito obrigada e votos de sucesso ao Diário de Coimbra, e em especial à Sra. D. Rosette, pela amabilidade com que fomos recebidos.
